Venham poetas castrados ascetas
Artistas de todo o pendor
Tragam convosco a faca e o rosto
Venham matar o amor
Venham matar o amor
Venham matar o amor
Esse pateta armado em seta
Ao coração vem falar
Ai! sou tão belo sereno e singelo
Nada me pode falhar
Cravem-lhe a dor de amar
Cravem-lhe a dor de amar
Crava poeta a faca espeta
Corta o A do amor
Deixa que corra o sangue, escorra
Deixa que morra o amor
Deixa que morra o amor
Deixa que morra o amor
Malabaristas contrabandistas
Vindos do lado do mar
Levem o torpe que dita má sorte
Deixem-no lá a pasmar
Deixem que morra no mar
Deixem que morra no mar